Em agosto, o serviço estatístico da União Europeia Eurocast indicou que houve um aumento, no segundo trimestre deste ano, do número de declarações de falência das empresas pertencentes à UE. Esta tem sido a tendência nos seis últimos períodos e atingiu agora o nível mais alto desde 2015.
Número de falências aumentou 8,4%
Em comparação com o trismestre anterior, o Eurocast indicou que, no período compreendido entre abril e junho de 2023, houve um aumento de 8,4% no número de falências “atingindo assim o nível mais elevado desde o início da recolha de dados em 2015”.
Espanha é o país com maior registo de falências, seguindo-se pela Eslováquia e Hungria. Em contrapartida, os países com menor registo de falências são: Malta, Chipre, Letónia, Roménia e Portugal. O que faz com que Portugal ocupe a 5ª posição dos países com menor registo de falências.
A Eurostat referiu ainda que dos setores da economia, que registaram aumentos no número de falências, destacam-se: alojamento, restauração, transportes, armazenagem, educação, saúde e atividades sociais.
Descida do número de registo de novas empresas
Comparativamente ao trimestre anterior, houve também uma descida de 0,6% do número de registo de novas empresas, no entanto “o número de registos de empresas tem sido, em 2023, superior ao do período 2015-2022”, afirmou e Eurostat.
Portugal está acima da média comunitária, ocupando o 7º lugar dos países com maior número de novas empresas, ficando atrás dos seguintes países: França, Croácia, Roménia, Lituânia, Holanda e Hungria.
Dados da COSEC – Companhia de Seguro de Crédito
Apesar da informação divulgada pela Eurocast nos ter transmitido uma certa segurança, pelo menos no que toca aos valores de Portugal, não podemos deixar passar em branco a informação transmitia pela COSEC – Companhia de Seguro de Crédito, precisamente um dia antes.
Julho apresentou mais 12% de insolvências em Portugal
Segundo os dados da COSEC, se compararmos o mês de julho deste ano e o do ano passado (2022) percebemos que houve um aumento de 12% nas insolvências. Acrescenta ainda que “são as micro e pequenas empresas – com um volume de negócios inferior a 500 mil euros – que continuam a registar o maior número de insolvências”
Relativamente às localizações, o Porto e Lisboa são os distritos onde se registam o maior número de insolvências.
Previsões para a economia Portuguesa
A conjuntura económica europeia vai, inevitavelmente, afetar negativamente Portugal e, infelizmente, Allian Trade – acionista da COSEC, veio confirmar isto mesmo ao referir que Portugal poderá terminar o ano com uma subida das insolvências a rondar os 19%.
Estamos aqui para o ver crescer e não o contrário
Sabemos que os dados que apresentamos antes são desmotivadores e, acima de tudo, assustadores. Sabemos também a importante que o seu negócio tem para si, para a sua família e colaboradores, e ainda que é um desafio acompanhar todas estas alterações tecnológias, económicas e sociais.
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